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O presente estudo tem por objetivo pesquisar as reformas políticas de Marquês de Pombal. O despotismo esclarecido foi adotado em Portugal durante o reinado de D. José I(1750-1777). A acção política de Sebastião José de Carvalho e Melo, marquês de Pombal, foi decisiva para a afirmação deste regime a partir dos meados do século XVIII. Como sabemos, Pombal exerceu as funções de primeiro ministro durante o reinado de D. José I Adoptou os princípios teóricos expostos por alguns filósofos e pedagogos "estrangeirados" com o objetivo de reforçar o poder central. Pombal pôs em prática um vasto programa de reformas,cuja meta era racionalizar a administração sem enfraquecer o poder real. Todas as reformas empreendidas por Pombal tiveram como principal objetivo a centralização política. Pombal buscava revigorar o Estado, aperfeiçoando o mercantilismo, na reforma econômica, e medidas do espírito iluminista, na reforma administrativa. Ele também buscava libertar o Estado da influência da Igreja Católica. Para isso, expulsou os jesuítas de Portugal e o Brasil, pois o ensino era dirigido pela Igreja. Pombal, fortemente influenciado por alguns estrangeirados(Ribeiro Sanches e Verney), procedeu a uma profunda reforma cultural. A reforma universitária foi notável e teve repercussões no estrangeiro. No Brasil colonial, Pombal estimulou o regime de monopólio comercial para a geração de riquezas do Reino. Durante 27 anos, Pombal, como primeiro ministro e homem forte do reino, buscou várias reformas, atuando como um déspota esclarecido. Após a morte de D. José I em 1777, sucedeu o trono, rainha D. Maria I. Ela e seu marido, D. Pedro detestavam Pombal. A rainha nunca perdoou a perseguição à nobreza e retirou-lhe todos os cargos. Hoje em dia, a figura do marquês de Pombal é das mais controvertidas da história de Portugal. Pombal, contudo, alcançou o objetivo de transformar a monarquia gótica na monarquia moderna. Nos 27 anos do seu governo, o atraso do seiscentismo foi em grande parte vencido.