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Este estudo tem por objetivo analisar as correntes literárias, em particular, poéticas do Brasil que se desenrolaram ao longo do século XX. Já no início do século XX, difundiu-se a idéia de jovens artistas que diziam para buscar a(s) identidade(s) do seu país com base na observação e reinterpretação aguda e penetrante sobre a sua realidade verdadeira. Eles mantiveram uma ótica de descolonialismo, que ficou consistentemente transmitida e herdada até aos movimentos literários dos anos 50~60 (concretismo e neoconcretismo) e certamente até nossos dias (poesia visual, poesia sonora, video-poema, ciberpoesia, etc.) que, por sua vez, exploravam principalmente os elementos visual e sonoro aos quais até então os poetas não tinham dado a devida atenção. Com um espírito feroz de experimentalista que o poeta Oswald de Andrade, líder da Semana de Arte Moderna, tinha demonstrado em seus poemas como "amor" e "bonde", os seus seguidores, concretos e neo-concretos, tentaram maximizar ou extrapolar o legado dele. Escreviam e divulgavam os poemas nos quais mantinham uma visão crítica sobre a civilização de países avançados que estava dominando o dia-a-dia do brasileiro (poesia concreta), ou lançavam os poemas estimulando a participação de leitores na própria construção de poemas (poesia neo-concreta).