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O presente artigo pretende aproximar-se da questão dos relacionamentos tecidos pelos entrevistados pertencentes à Geração 1.5 de imigrantes coreanos que vivem em São Paulo. É possível identificar alguns círculos importantes, pelo tempo e regularidade de frequênciaa esses ambientes, e com os quais eles tinham um vínculo mais duradouro - como a família, comunidade coreana, igrejas coreanas e escolas. Aqui o foco será lançado sobre os aspectos dos relacionamentos no âmbito escolar onde os entrevistados experienciaram seus outros, brasileiros, de modo regular e mais equilibrado em termos de diversidade étnica e cultura do país, com o objetivo de refletir sobre como se deu a integração dos imigrantes coreanos no âmbito brasileiro ou no seu processo social e como aqueles têm interpretado e vivido esse encontro com o Brasil nesse espaço. É de grande importância examinar esse ponto quando lembramos que, nas relações com os brasileiros é que os entrevistados experienciaram a alteridade, e foi a partir dessa experiência que se tornaram capazes de olharem para si mesmos a partir dos olhos dos brasileiros, isto é, de fazerem a objetivação tanto de si quanto dos Outros, de forma menos preconceituosa.
